Até o fim da manhã, a Operação Navalha da PF prendeu 43 pessoas envolvidas em fraudes de obras públicas. Elas são acusadas de delitos, corrupção passiva e ativa, tráfico de influência e lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações feitas desde novembro de 2006, a quadrilha desviou recursos do Ministério de Minas e Energia, da Integração Nacional, das Cidades, do Planejamento, e do Dnit. A PF constatou ainda fraudes nos Estados de Alagoas, Maranhão, Sergipe, Piauí e no Distrito Federal; e em nível municipal, nas cidades de Camaçari (BA) e Sinop (MT).
Fazem parte da lista de presos:
– Ivo Almeida, assessor especial do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau;
– o ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares;
-o presidente do Banco Regional de Brasília, Roberto Figueiredo Guimarães;
– o deputado distrital de Brasília Pedro Passos (DF);
– Flávio José Pin, superintendente de produtos de repasse da CEF;
– João Alves Neto, filho do ex-governador de Sergipe João Alves;
– Zuleido Soares Veras, dono da empresa Gautama, na Bahia, uma as candidatas para disputar obra de transposição do Rio São Francisco;
– Luiz Caetano (PT), prefeito de Camaçari, Bahia;
– Nilson Aparecido Leitão (PSDB), prefeito de Sinop, Mato Grosso