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Obstáculos para obras da Copa

A tarefa de destravar o transporte público, um setor estratégico para as pretensões de Belo Horizonte na Copa"2014, dependerá de um poder que não tem na rapidez uma de suas principais características: o Judiciário. A implantação do sistema BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus), a principal aposta da cidade no aspecto mobilidade urbana, tem nas desapropriações seu principal desafio, admitiu ontem o prefeito Marcio Lacerda (PSB). Segundo ele, 25% dos casos de indenizações para viabilizar a implantação das pistas exclusivas para coletivos no corredor Antônio Carlos/Pedro I dependerão de decisões judiciais. Esse é um dos principais acessos ao aeroporto de Confins, ao lado do corredor Cristiano Machado, onde estão sendo removidas árvores para implantação do projeto. Na Avenida Pedro I, dos 264 casos de imóveis que precisarão ser demolidos, 66 se transformaram em processos, já que os proprietários não se conformaram com os valores propostos pela prefeitura. O receio é de que o prazo para julgamento dessas ações interfira no período previsto para a conclusão da obra. A preocupação foi divulgada ontem, durante a primeira reunião do Comitê Gestor da Copa, na Cidade Administrativa, Norte da capital, e diz respeito ao setor que recebeu de turistas a pior nota em pesquisa recente feita pela Secretaria de Estado do Turismo: apesar dos investimentos, o transporte público mereceu nota de 5,47, em escala de zero a 10. (Estado de Minas)