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O risco do protecionismo

Elas estão no Brasil há até um século, foram fornecedoras do primeiro bondinho do Pão de Açucar e de turbinas para Itaipu; têm nomes familiares como Ericsson, Electrolux, AstraZeneca, Asea Brown Boveri (ABB), Saab; e o presidente da holding maior acionista individual dessas empresas veio ao Brasil nesta semana. Marcus Wallenberg, cuja família detém, na holding Investor, ativos equivalentes a quase 6% do Produto Interno Bruto de toda a Suécia, disse ao Valor que os altos e baixos do câmbio não o preocupam tanto quanto a tendência – "mundial", diz ele – de protecionismo comercial. "é importante para as empresas suecas que sejamos tão a favor do livre comércio e dos acordos internacionais", comenta ele, ao falar da tendência de aproveitar cada vez mais o Brasil na cadeia produtiva global de empresas como Ericsson, de comunicações, ou a gigante de automação e energia ABB, resultado da fusão de uma empresa suíça e outra sueca. "Estamos preocupados em ver que esses acordos deixaram de ser prioridade globalmente". (Valor Econômico)