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O que dizem as 70 mil cartas a Dilma

Críticas à corrupção e à burocracia na administração pública, sugestões de medidas de incentivos à iniciativa privada e de redução de impostos, pedidos de indulto a presos ou cargos públicos e apoios à presidente da República. São esses os principais motivos que levaram milhares de pessoas de todo o país e também do exterior a enviar 70.672 e-mails e cartas ao Palácio do Planalto em 2011, primeiro ano do mandato da presidente Dilma Rousseff. Embora a presidente já tenha anunciado que evitará se envolver na campanha eleitoral para não melindrar as relações do governo com os partidos aliados, nos últimos dias começaram também a chegar à sede do Executivo pedidos de apoio nas disputas municipais de outubro. Sob o argumento de que seria crime a "violação" de uma correspondência enviada por um cidadão à presidente, o Palácio do Planalto não divulga o conteúdo das mensagens. No entanto, antes de respondê-las, a Diretoria de Documentação Histórica do gabinete pessoal da presidente alimenta um banco de dados com todos os detalhes das correspondências. As informações estão disponíveis à equipe de Dilma, que pode consultá-las durante a elaboração de discursos ou preparativos para as viagens da presidente. Servem também de termômetro para medir o humor e as demandas da população, assim como a visão de estrangeiros em relação ao Brasil. (Valor Econômico)