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O escândalo está se ampliando

Protesto Corrupção
Em artigo no Estadão (“Muito Além do Petrolão”, de 20/11) alertei para o caráter sistêmico do escândalo e de como ele colocava em cheque o modelo de negócios com as empresas estatais no país. Na mesma linha, Paulo Roberto Costa afirmou na terça-feira 2, na CPI Mista da Petrobras, que todos os contratos com empresas estatais na área de infraestrutura têm algum tipo de corrupção.
E o juiz Sergio Moro teria dito que os crimes de corrupção apurados na Operação Lava Jato transcendem a Petrobras. Ele se referia à planilha apreendida com Alberto Youssef sobre 750 obras públicas no país.
Por último, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, executivo que trabalhou para a empreiteira Toyo-Setal, em delação premiada, afirmou que propina era doação oficial ao PT. Disse na Justiça que teriam sido pagos ao partido em torno de R$ 4 milhões entre 2008 e 2011, a pedido do diretor da área de Serviços da Petrobras, Renato Duque.