O recuo do TSE é uma prova de que a decisão de engessar as coligações foi tomada de forma açodada. O tribunal deveria ter se certificado da exeqüibilidade de suas decisões antes apresentá-las à sociedade. Evidentemente, pelo caráter revolucionário da iniciativa, o TSE deveria saber que sofreria todo o tipo de pressão. Foi o que aconteceu. Além do próprio TSE, Geraldo Alckmin é o outro perdedor no episódio. O episodio gerou especulações sobre a sua manutenção com candidato do PSDB. Abertamente, setores do PFL admitiram substituí-lo por Jarbas Vasconcellos. Tudo volta a ser como estava. Mas, tanto a imagem do TSE quanto a de Alckmin, este sem nenhuma culpa, terminam arranhadas. O PFL, mas uma vez, demonstra que é um parceiro difícil.