A terceira passagem de Paulo Roberto Costa pelas CPIs da Petrobras deixou os políticos deprimidos. Ele disse três coisas, na verdade confirmou, que na sua voz agravam a situação complicada dos envolvidos:
Até ontem, as especulações em Brasília mencionavam o envolvimento de até 150 parlamentares.
Acreditando que o delator ficaria em silêncio, os governistas importantes não compareceram e a oposição ficou assustada. Soou a campainha chamando os parlamentares para a ordem do dia (quando são tomadas as deliberações, sobrepondo-se a qualquer outra reunião), que começaria dali a minutos no plenário do Senado.
As revelações de Paulo Roberto, em pleno ambiente do Congresso, habitat dos políticos, contribuiu para o deixar o clima pesado e todo mundo nervoso. Minutos depois governo e oposição iriam às vias de fato, adiando mais uma vez a votação do descumprimento do superávit primário.