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O Brasil aposta na Ásia

A decisão dos Estados Unidos de apoiar formalmente o ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi, para muitos analistas, o grande tema internacional da semana para o Brasil. No entanto, a decisão tem, pelo menos neste momento, um caráter meramente simbólico, já que o processo de adesão pode demorar até quatro anos. O mais importante, sem dúvida, foi a confirmação do apoio norte-americano, prometido em março de 2019.

O ano internacional do Brasil começa, de fato, com a viagem do presidente Jair Bolsonaro à Índia, nos dias 25, 26 e 27 de janeiro. Convidado especial para as festividades da data nacional indiana, o presidente manterá uma agenda política e comercial bastante intensa e até 12 acordos poderão ser firmados.

Estamos falando do quarto maior parceiro comercial do Brasil na Ásia e importante fonte de investimentos na economia brasileira. Desde 2006, os dois países mantêm uma parceria estratégica que engloba cooperação em áreas como energia, agricultura, ciência, tecnologia e inovação, defesa e saúde. Além disso, o Brasil e a Índia são parceiros em diversos mecanismos plurilaterais, como G-20, Brics, G4, Basic e IBAS.

Para o Brasil, a visita do presidente representa uma excelente oportunidade para impulsionar objetivos estratégicos do país no relacionamento bilateral. A prioridade está na ampliação e na diversificação da pauta de exportações para a Índia, além da atração de investimentos e de um melhor aproveitamento das potencialidades da cooperação bilateral em áreas como bioenergia, petróleo e gás natural, agropecuária, ciência, tecnologia e inovação e defesa.