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Novo rumo da política econômica divide opiniões

A mudança de rota na política econômica, comandada pela presidente Dilma Rousseff há quinze dias, que coloca o combate à inflação como prioridade, dividiu economistas com passagens pelo governo federal em diferentes momentos. Aqueles mais próximos do mercado, com uma linha mais ortodoxa de pensamento econômico, receberam a notícia, publicada ontem no Valor, com entusiasmo, uma vez que, para eles, o combate à inflação passa, também, por um "leve freio" no ritmo da atividade. Já para aqueles que se inserem entre os de pensamento desenvolvimentista, o abandono, por parte da equipe econômica, de medidas alternativas à elevação mais incisiva dos juros básicos foi percebido como "arriscado". Todos os economistas consultados pelo Valor afirmaram que o maior problema enfrentado pela equipe econômica é o risco de taxas mais altas de inflação produzirem um efeito em cascata na economia, que pode se alastrar por meio de reajustes salariais e mesmo por emissão de papéis privados no mercado financeiro com correção monetária. é a forma de combater esse risco, no entanto, que divide os especialistas.