A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) deu a largada na emissão de debêntures nos moldes do Novo Mercado de Renda Fixa e logo entrou com pedido de análise na Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) para confirmar o pioneirismo. Mas, ao que tudo indica, a empresa não será a única por muito tempo. Segundo José Doherty, superintendente de supervisão de mercado da Anbima, cinco empresas estão na fase final de consulta. "A expectativa é que uma ou duas companhias façam emissões até março. Depois que a Cemig abriu a porteira, a tendência é ter mais empresas ainda", afirma o executivo, que não quis revelar os nomes das companhias que já estão na fila de espera. Marcelo Giufrida, presidente da associação, diz que medidas, como a retirada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre aplicações de estrangeiros em títulos privados de longo prazo com duração acima de quatro anos, são fundamentais para aumentar a liquidez do segmento."Também estamos nos preparando para implantar um projeto de precificação de ativos ilíquidos, que dará maior visibilidade e confiança aos investidores", diz. (Brasil Econômico)