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No Congresso, será difícil mudar

Plenário da Câmara
Estudo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) publicado hoje no Valor conclui que a Câmara Federal terá apenas dois partidos grandes depois das eleições deste ano, que seriam PT e PMDB. Segundo Antônio Augusto Queiroz, diretor do DIAP, isso significa que o futuro presidente da República terá que ter mais disposição para negociar com vários partidos projeto a projeto. Com a previsão de que haverá nove legendas médias, com bancadas de 20 a 40 parlamentares, o governo estará nas mãos deles, com chances de reformas praticamente nulas.
Diferentemente do que imagina o eleitor que defende mudanças, o toma-lá-dá-cá tende a aumentar. Antônio Queiroz faz uma advertência: “O que fica evidente é que os candidatos que mais prometem reformas são os com menor possibilidade de aprová-las”. Diante dessas perspectivas, aumenta a necessidade de uma reforma política que, no entanto, é praticamente impossível de ser posta em prática.