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Navio rachado põe em xeque modelo da Vale

O recente acidente com o navio Vale Beijing no Maranhão e as dificuldades que a empresa está enfrentando para aportar seus supernavios na China reacenderam a polêmica sobre a estratégia da mineradora de investir mais de US$8 bilhões na ampliação de sua frota. A Vale encomendou no exterior 35 navios gigantes, com capacidade para 400 mil toneladas, com o objetivo de tornar o transporte de minério de ferro para o país asiático mais competitivo. Seis deles já estão em operação, mas até agora não conseguiram permissão para ancorar em portos chineses. Na opinião de analistas, toda essa situação revela erros graves da estratégia logística da companhia. – A estratégia da Vale faz sentido, mas não se pode dizer que os objetivos foram cumpridos. Isso revela problemas estratégicos graves – diz Leonardo Alves, da Link Investimentos. O diretor de Minério de Ferro e Estratégia da empresa, José Carlos Martins, rebateu as críticas de que houve falhas estratégicas e reiterou os planos de ampliação de frota. No entanto, admitiu que a Vale está aberta à venda das embarcações – dos 35 supernavios, 19 seriam próprios e 16 seriam operados por terceiros – e estuda alternativas para que os supercargueiros aportem na ásia, seu principal mercado. Uma opção é um porto na Malásia, país onde a Vale está erguendo um centro de distribuição. (O Globo)