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Nacionalismo na banda larga incomoda EUA

A indústria americana de tecnologia da informação mandou carta ao Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), orgão do governo responsável pelas negociações comerciais internacionais, reclamando da exigência brasileira de conteúdo nacional para equipamentos fornecidos dentro do Plano Nacional de Banda Larga. "A nova política industrial brasileira inclui dispositivos que colocam em desvantagem os competidores estrangeiros", afirmou John Neuffer, vice-presidente para políticas globais do Conselho da Indústria de Tecnologia da Informação (ITI, na sigla em inglês). "Há também a crescente preocupação com demandas para transferência de tecnologia." No plano de banda larga, cujo objetivo é levar internet rápida a 40 milhões de domicílios até 2014, o governo concedeu benefícios tributários para a compra de equipamentos produzidos domesticamente. Mas as empresas devem usar tecnologia nacional ou atender as especificações do chamado Processo Produtivo Básico (PPB), que determina o grau mínimo de conteúdo nacional para um produto ser elegível para incentivos fiscais. O regime especial de tributação concederá cerca de US$ 4 bilhões em isenções até 2016 e irá gerar, segundo o governo, US$ 20 bilhões em investimentos. (Valor Econômico)