O período garantido aos municípios mineiros castigados pelas chuvas para buscar socorro financeiro com o governo federal está se esgotando sem que prefeitos e União tenham conseguido falar a mesma língua para permitir que o dinheiro chegue aos 3,45 milhões de mineiros afetados. As dúvidas em relação ao acesso aos recursos emergenciais do Ministério da Integração continuam para a maioria das prefeituras. O desencontro entre as exigências e as promessas de novas opções para a liberação direta dos R$ 30 milhões, anunciados para o estado há duas semanas, continua sendo um obstáculo. Amanhã completam-se três meses que as primeiras seis cidades mineiras decretaram situação de emergência e já na semana que vem outros três municípios terão o prazo inicial de urgência esgotado. Mas os 90 dias não foram suficientes para que os prefeitos e suas equipes conseguissem cumprir as exigências. A situação de emergência permite às prefeituras reivindicar a liberação dos recursos para gastos considerados essenciais para que as cidades tentem retornar à normalidade, com itens como medicamentos, mantimentos e combustíveis. Terminado o prazo de 90 dias, as administrações municipais podem pedir prorrogação pelo mesmo período. (Estado de Minas)