Representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MMCE) e de outras organizações da sociedade civil cobraram, ontem, durante ato público na Câmara dos Deputados, o andamento das propostas de reforma política no País.
A proposta de iniciativa popular (PL 6316/13), que tem sido chamada de Eleições Limpas, aguarda votação na Comissão de Finanças e Tributação. Segundo o Portal de Notícias da Câmara, o ato público também formalizou a criação de uma frente parlamentar que vai fazer parte da Coalização Democrática por Eleições Limpas, movimento que já conta com 96 entidades.
O financiamento das campanhas eleitorais é considerado o ponto mais importante da proposta. Atualmente, 95% das campanhas são financiadas por empresas privadas e a coalização defende o fim dessa prática. No início deste mês o Supremo Tribunal Federal (STF) seis dos onze ministros acataram a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), protocolada pela Ordem dos Advogados do Brasil, que pede o fim do financiamento de campanha por parte das empresas.