Após pelo menos quatro meses de duras negociações com o setor privado, o governo deve anunciar amanhã o novo regime automotivo. As montadoras instaladas no Brasil não queriam assumir as contrapartidas exigidas pelo Executivo federal para terem novos benefícios tributários, mas fecharam um acordo depois que o governo ameaçou voltar atrás. Pela política industrial anunciada em agosto, as empresas teriam que investir em inovação e eficiência energética, além de aumentarem a utilização de componentes nacionais. Com isso, teriam direito à redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até julho de 2016. As montadoras, no entanto, resistiam e se recusavam a repassar uma eventual redução de IPI para o consumidor. (O Estado de S.Paulo)