Depois de um primeiro semestre fraco, as contratações do Minha Casa, Minha Vida devem recuperar a força a partir de agosto, com a definição recente das novas regras para a segunda fase do programa. As contratações devem ocorrer, porém, mais onde o déficit habitacional é menor. Essa contradição, que foi a tônica da primeira fase, não deve ser resolvida na segunda, na avaliação de investidores da construção. De acordo com os executivos, os valores teto de investimento – reajustados na semana passada para o público com renda até R$ 1,6 mil – nos municípios que mais possuem habitação precária, como na região metropolitana de São Paulo, ficaram aquém dos custos, o que deve manter a dificuldade de viabilizar os projetos nesses locais. (Valor Econômico)