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Milagre. Não se fala de economia na campanha

Inflação Dilma
Pesquisa Focus do Banco Central divulgada hoje mostrou que a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 caiu pela 16ª semana seguida. Foi para 0,33%, contra 0,48% na semana anterior. Há expectativa de alguma recuperação em 2015, mas a estimativa também foi reduzida para 1,04% (era de 1,10%).
As vendas no varejo recuaram 1,1% em julho sobre o mês anterior, contrariando expectativas de alta e destacando a dificuldade da economia em se recuperar após entrar em recessão no primeiro semestre.
A meta de inflação é 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. No dia 5, o IBGE informou que o IPCA chegou a 6,51% em 12 meses, encerrados em agosto, acima do teto da meta (6,5%).
Apesar desses dois números negativos – recessão e inflação fora de controle –, a economia ainda não entrou na campanha eleitoral, o que é um fenômeno, que deve ser atribuído ao talento do marqueteiro da presidente Dilma.
O fato contraria a máxima, quase um dogma, estabelecida pelo marqueteiro do ex-presidente Clinton, James Carville, para quem o fator que decide uma eleição é sempre o econômico. Se a economia vai, o presidente em exercício não consegue a reeleição.