No próximo domingo,7, mais de 83 milhões de mexicanos irão às urnas para escolher deputados, prefeitos e nove governadores. O pleito deve ser marcado por uma série de protestos e atos violentos em todo o país.
O problema mais recente para as autoridades é a suspensão de uma das medidas da ampla reforma educacional implantada pelo presidente Enrique Peña Neto. Por causa dela, os professores convocaram um boicote às eleições e prometem impedir que os eleitores cheguem às zonas eleitorais.
De acordo com as autoridades ouvidas pelo jornal “Eurovision”, essas serão “as eleições mais complexas da história do Instituto Nacional Eleitoral (INE)”, que organiza o pleito.
Além disso, a violência tem aumentado a medida que o dia 7 de junho se aproxima. Vários candidatos às prefeituras mexicanas ou ao cargo legislativo foram assassinados durante comícios. Outro problema é a atuação do tráfico de drogas em determinadas regiões para garantir que “seus representantes” sejam eleitos.
Por isso, o Exército e o INE já criaram um mapa em que apontam 12 mil locais de votações como “pontos vermelhos”. O ranking foi criado com base em áreas que apresentam “insegurança”, como “conflitos comunitários, zonas militares e dificuldades geográficas”.