O México vive uma "crise nacional" que ameaça sua própria estabilidade política por numerosos ataques a jornalistas e meios de comunicação, estimou Carlos Lauría, do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ, em inglês).
Segundo a agência Afp, ele disse que o problema "vai além da liberdade de imprensa, está afetando o direito humano básico dos mexicanos garantido na Constituição, que é a liberdade de exmpressão e o acesso à informação".
O México é o país da América mais perigoso para a imprensa, segundo ONGs e a ONU, cujo relator para a liberdade de expressão contabiliza na última década 66 jornalistas assassinados e 12 desaparecidos.
A responsável pela liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Catalina Botero, lamentou que o governo mexicano tenha demorado para colocar em funcionamento um sistema de proteção de jornalistas.