O PIB brasileiro estacionou no terceiro trimestre, com crescimento zero em relação ao segundo, na série livre de influências sazonais. Foi o pior resultado desde o primeiro trimestre de 2009 (-1,7%). A desaceleração foi generalizada. Como esperado, a indústria teve queda, e a surpresa ficou por conta do recuo dos serviços e da desaceleração do consumo das famílias. Com isso, para diversos analistas, ficou bem difícil o PIB crescer 3% em 2011. Alguns já acham improvável chegar a 3% também em 2012. "Dificilmente o PIB cresce 3% este ano", diz Bráulio Borges, economista-chefe da consultoria LCA. Levantamento da Agência Estado indica que várias instituições estão revisando suas projeções, para crescimento inferior a 3% em 2011. Mas a maioria acha que o quarto trimestre será melhor que o terceiro. (O Estado de S. Paulo)