Mesmo com expectativas mais contidas para a economia neste ano, corretores e líderes de entidades do ramo imobiliário creem em expansão, incluindo a cidade de São Paulo, maior mercado do País. Uma das justificativas, segundo eles, é o ainda considerável déficit habitacional. Para o vice-presidente de imobiliário do Sindicato da Construção (Sinduscon-SP), Odair Senra, estamos entrando em um período de "normalidade boa", com ritmo de crescimento mais moderado. "Isso não é ruim. O mercado esteve superaquecido nos últimos anos e agora continuaremos expandindo, mas em uma intensidade mais normal", afirma Senra. Segundo ele, embora haja uma perspectiva muito boa para médio e longo prazos, é difícil que se consiga igualar a 2010, quando o crédito imobiliário cresceu 65%, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). (O Estado de S.Paulo)