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Mão de obra vira a principal preocupação de empresários

Executivos que comandam grandes empresas brasileiras estão menos apreensivos no momento com o ritmo lento da recuperação econômica do que com um problema típico de uma economia que opera a plena capacidade: a falta de mão de obra. Empresários presentes à cerimônia de entrega do prêmio "Executivo de Valor", ontem, em São Paulo, apontaram a disponibilidade de pessoal e sua qualificação como as maiores "preocupações imediatas" em lista de seis itens, que incluía demanda fraca, inflação, câmbio, custo do crédito e inadimplência. Na petroquímica Braskem, o projeto de crescimento e internacionalização fez a mão de obra subir ao topo dos temores. Carlos Fadigas, presidente, afirma que esse já seria um problema crítico em qualquer circunstância. "Como vivemos uma época de pleno emprego, a disputa natural entre as empresas pelos melhores talentos torna-se mais acirrada e pressiona os salários para cima, o que torna a questão dos recursos humanos ainda mais relevante". Por isso, sugere que o governo siga desonerando o custo da mão de obra. (Valor Econômico)