O ministro da Fazenda, Guido Mantega, começa a negociar hoje a desoneração da folha de pagamento com os setores têxtil, de móveis, autopeças e aeronáutico. O objetivo é dar um estímulo à indústria que sofre com a valorização cambial e, consequentemente, melhorar a sua competitividade. As alíquotas de contribuição também deverão ser reduzidas. Atualmente, apenas as empresas de calçados, confecções, call center e software são beneficiadas com a desoneração. Ou seja, deixaram de recolher os 20% ao INSS para contribuir com uma alíquota sobre o faturamento bruto. Hoje pela manhã, o ministro se reúne com representantes da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abit) e da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel). Já à tarde será a vez do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e da Associação da Indústria Aeroespacial Brasileira (AIAB) negociarem. Por enquanto, cada setor vai apresentar individualmente a sua proposta. Depois de passar pelo crivo dos técnicos do Ministério da Fazenda, os cálculos ainda terão de ser analisados pela Previdência, que não quer perder arrecadação. (Valor Econômico)