Os dois principais acordos comerciais firmados pela presidente Dilma Rousseff em sua visita à China, que envolvem contratos de venda de aviões da Embraer e abertura de mercado para a carne suína brasileira, devem representar um incremento razoável nas exportações das empresas diretamente beneficiadas, mas terá peso modesto na corrente de comércio entre os dois países, que fechou 2010 em US$56,3 bilhões, com um salto de US$20 bilhões sobre 2009. Os contratos fechados pela Embraer garantem encomendas firmes de 20 jatos E-190, cujo valor total alcançaria US$860 milhões. Se os chineses exercerem outras 15 opções de compras incluídas nos documentos, as vendas somarão US$1,5 bilhão. Além disso, a Embraer conseguiu prorrogar uma joint-venture com a estatal chinesa Avic 2 para produção de jatos Legacy.