O episódio que envolve o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), acusado de racismo e homofobia por declarações feitas a um programa de TV, levou o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), a defender a aprovação de mudanças nas regras do Conselho de ética, para facilitar a aplicação de penas alternativas à cassação do mandato. "Vamos alterar o Conselho para permitir que casos como esse possam efetivamente ser avaliados sem o manto da cassação", disse Maia. O Código de ética e Decoro Parlamentar já prevê punições de censura, verbal ou escrita, suspensão de prerrogativas (o deputado não pode votar, participar de comissões nem ser relator de projetos) e suspensão temporária do mandato, além de cassação.