As eleições estão fazendo com que o presidente Luiz Inpacio Lula da Silva faça uma espécie de "minireforma ministerial". Nesta quarta-feira, ele ganhou um candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e um ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, cujo deu posse hoje numa solunidade fechada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Em discurso, Lula disse ter total confiança em Barreto e que ele conseguirá dar "conta do recado". "Quanto mais trabalho e menos bochincho, nós ganhamos com isso", afirmou o presidente que espera que o novo ministro de continuidade ao trabalho de Tarso, em especial, o estreitamento dos laços com a Polícia Federal (PF).
"Houve melhoria substancial nos salários do ministério. Na Polícia Federal, houve não apenas o reconhecimento do trabalho da instituição, mas uma recomposição salarial e um aumento do efetivo, substancial, que mostra a importância da PF."
Lula não poupou elogios ao seu novo candidato gaúcho durante a permanência na pasta, classificando sua atuação como "ousada e impetuosa", onde concedeu "estabilidade à instituição".
O presidente afirmou que a decisão de substituir os titulares que saírem para concorrer às eleições pelos secretários-executivos de cada pasta visa evitar disputas políticas. "Estou fazendo uma opção neste último ano de governo. Vários ministros querem ser candidatos e eu acho legítimo. Na medida do possível, vou colocar os secretários-executivos para assumir. Não vou inventar um novo ministro. Porque trazer uma pessoa nova significa um novo chefe de gabinete, um novo secretário-executivo, uma nova secretária e até ele montar o ministério terminou o mandato", disse Lula.