"Se morresse hoje, morreria feliz", disse o presidente Lula que vivenciou, junto a Pelé, Cielo, Cabral, Paes, Orlando Silva e toda a delegação de fervorosos patriotas que representavam o Brasil, uma sexta-feira histórica para o esporte brasileiro. Os cariocas conquistaram em Copenhague, na Dinamarca, o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2016.
Foi uma longa espera. Para melhor compreender, será a primeira vez na história que o continente Sul-americano receberá os Jogos Olímpicos.
Quando o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, abriu o envelope e anunciou a vitória do Rio, foram duas explosões simultâneas de alegria. Na Praia de Copacabana, onde milhares de brasileiros ansiosos soltaram o grito em meio a uma chuva de papéis picados. E na Dinamarca com toda a comitiva pulando de alegria junto ao presidente Lula.
Obama e o premiê do Japão, Yukio Hatoyama, foram os primeiro a dar aedeus ao sonho de sediar a Olimpíada de 2016. Sobrou Madri. Mas, como Lula disse, o Rio falou mais alto que as demais cidades. Por “conter uma alma” repleta de desejos a fim de mostrar ao mundo que é capaz de sediar um evento de tamanha magnitude. Não deu outra. Goleada carioca para cima dos merengues. 66 votos contra 32.
As Oímpíadas vão muito além de disputas esportivas com o objetivo de conquistar uma medalha de ouro. é uma das mais importantes ferramentas que o sistema tem para acabar com a desigualdade racial, religiosa e social. Além de dar um ''eficiente empurrão'' para o desenvolvimeto socio-cultural e econômico de uma nação. Para se ter ideia, só o setor hoteleiro do Rio espera a criação de 18 mil vagas no ano de 2016.
Serão mais de 2.400 dias para o país preparar uma deslumbrante festa a ponto de encher de água os olhos do planeta. Parabéns ao Rio. Parabéns ao Brasil.