Foi o presidente Lula quem vetou a proposta do Banco Central de simplificar a fórmula de remuneração da caderneta de poupança limitando seus ganhos à taxa Selic. A filosofia do presidente da instituição, Henrique Meirelles, é que aplicações e empréstimos têm que ter uma referência – a taxa básica de juros. Lula descartou a idéia com uma frase de político: 'Isso é coisa para se fazer no início, não no fim do governo'.
Para o presidente, a poupança é tabu. Não pode mexer nem para bem, no sentido de aumentar seus rendimentos, pois a população que aplica nessa modalidade de investimentos não iria entender. Se entendesse, não aceitaria.