Líderes dos Brics condenam ataques na Líbia e defendem a busca pelo diálogo
A presidenta Dilma Rousseff e os presidentes da China, Hu Jintao, da Rússia, Dmitry Medvedev, e da áfrica do Sul, Jacob Zuma, além do primeiro-ministro da índia, Manmohan Singh, criticaram hoje (14) os ataques à Líbia. Os presidentes e o primeiro-ministro defenderam a busca pelo diálogo na tentativa de dirimir impasses e controvérsias. A crítica foi reforçada na Declaração de Sanya, comunicado divulgado hoje, em nome dos representantes dos Brics. Porém, o comunicado evita condenar as ações militares ordenadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia. Aviões da Otan atacam várias regiões da Líbia justificando a necessidade de pressionar o presidente líbio, Muammar Khadafi, a deixar o poder e suspender as ações contra civis. No comunicado, Dilma e os demais líderes dos Brics informaram que vão apoiar eventuais ações, autorizadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, na Líbia. "[Os Brics] desejam continuar a cooperação acerca da Líbia no Conselho de Segurança da ONU", diz o comunicado.