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“”Lei do Bem”” patina, mas indústria lucra com inovação

Integrante da terceira geração da família na administração da Universal Indústrias Gerais, empresa têxtil instalada no interior de São Paulo na década de 50, Jonathan C. Yung, chega a fazer eco ao restante dos representantes de um dos setores mais afetados com a concorrência dos importados. Ele afirma que a "maré é baixa" e que viu "clientes morrendo". Mas, em tom mais otimista que a média do setor, vê para 2012 perspectiva de diversificação de clientela e de manter operação suficiente para fechar o ano com o mesmo quadro de 500 funcionários. "Nós dormimos muito mais tranquilos agora do que antes." Sim, Yung diz que a Universal se preocupa com a concorrência de produtos vindos da Tailândia, do Vietnã e também da China, país do qual o bisavô e avô trouxeram o conhecimento da fiação. O que está fazendo a diferença hoje para a Universal, diz Yung, foi a estratégia adotada há cerca de cinco anos, quando a empresa resolveu investir em inovação de forma planejada e organizada. Hoje, diz, cerca de 15% a 20% do faturamento da empresa resulta de produtos originados de projetos de inovação. (Valor Econômico)