Após criticar o presidente Tabaré Vasquez, o Banco Mundial e a Botnia, o governo argentino está se voltando contra a oposição. Acusa o grupo opositor de estar criando cisão e apoiando o antagonista, ao invés de apoiar o governo em suas decisões na defesa dos interesses do povo argentino.
O ministro do interior, aníbal Fernández, afirmou que a oposição está sofrendo de falta de consciência argentina, que podemos traduzir por falta de patriotismo. Fez mais, citou nominalmente Elisa Carrió, Roberto Lavagna e Mauricio Macri, como três próceres dessa ação, o que causou surpresa no trio.
As críticas comtra o governo foram centradas no fato de se ter deixado passar três anos para tomar decisão sobre um problema que vinha amadurecendo a olhos vistos.
Quando decidiu agir, foi em um momento difícil para as relações entre os dois países. Hora inapropriada e acabou acumulando uma série de papelões internacionais, segundo declaração de Maurício Macri.
As afirmações fazem sentido. É possível concluir que Kirchner esteja buscando internamente um responsável pelos insucessos que teve em seu contencioso com o vizinho.
Sua maior preocupação é manter o apoio popular, por isso não pode permitir que a derrota que está sofrendo possa surtir efeitos dentro do país em curto prazo, já que as eleições serão no final do próximo ano.
(Fonte: Arko América Latina – Agência Estado)