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Juros sobem com inflação, mas Selic de 8% segue no radar

O forte avanço do índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em abril fez com que a precificação da taxa básica de juros, a Selic, em um dígito no longuíssimo prazo tivesse duração de apenas um dia. A taxa de 1,02% em abril do indicador divulgado na manhã de ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi quase o dobro da verificada em março, de 0,56%, e também ficou acima da expectativa dos economistas. Essa surpresa fez analistas e investidores considerarem que a queda do juro básico não depende apenas da alteração da caderneta de poupança ou da vontade da presidente Dilma Rousseff, mas também de uma série de condições macroeconômicas, entre as quais a inflação. Essa análise provocou reposição de prêmios ao longo de toda a curva a termo de juros futuros, recolocou os dois dígitos na taxa do contrato de juro para janeiro de 2021, mas ainda não demoveu o mercado da ideia de que a Selic pode ceder para 8% até o fim deste ano, ante o patamar atual de 9%. Nesse ambiente, a taxa de juro futuro projetada pelo contrato com vencimento em janeiro de 2013 subiu para 7,99%, de 7,92% na segunda-feira. A taxa do contrato para janeiro de 2021, que ontem fechou abaixo de dois dígitos pela primeira vez, voltou para 10,20%, de 9,91%. (O Estado de S.Paulo)