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Juro real em queda põe pressão nas fundações

A queda dos juros reais no Brasil está afetando a gestão dos fundos de pensão. A NTN-B, o principal título público de longo prazo que as fundações usam para respaldar seus compromissos, teve uma queda de rentabilidade para um nível inferior ao da meta atuarial de fundos importantes como Previ, do Banco do Brasil, e Funcef, da Caixa Econômica. As NTN-B rendem o IPCA, o índice oficial de inflação, e mais um prêmio. A NTN-B com vencimento em 2016 viu sua rentabilidade cair de um pico recente de IPCA mais 6,75% em 25 de julho de 2011 para IPCA mais 4,1% em 25 de abril. No mesmo período, o papel com vencimento em 2020 teve queda no prêmio de 6,55% para 4,36%. E o de 2045 caiu de um pico de 6,17% acima do IPCA em 10 de agosto para um prêmio de 4,7% em 25 de abril. Tanto a Previ quanto a Funcef tem, como meta atuarial, IPCA mais 5,5%. A meta é a projeção de rentabilidade no longo prazo, fundamental para calcular se o fundo de pensão, com o seu atual patrimônio, apresenta s uperávit, equilíbrio ou déficit em termos atuariais. As NTB-B, portanto, que há um ano garantiam uma rentabilidade confortavelmente acima da meta atuarial, agora estão abaixo. (O Estado de S.Paulo)