O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ontem no Rio não haver qualquer deliberação no governo da presidente Dilma Rousseff para suspender o processo de escolha dos caças da Força Aérea Brasileira (FAB) e abrir uma nova disputa, ampliando o leque de concorrentes. E descartou a participação da Rússia. Segundo Jobim, as mesmas empresas habilitadas antes são as que continuam no páreo para fornecer os aviões. Assim, afirmou o ministro, seguem na disputa a norte-americana Boeing, que produz o F-18; a sueca Saab, do Gripen; e a francesa Dassault, do Rafale. Ficaria de fora a russa Sukhoi, que fabrica o Su-35. A decisão, no entanto, não deve sair a curto prazo. Segundo Jobim, a demora se deve ao cenário conturbado causado pelas tragédias das chuvas no país.