O Itamaraty iniciou um esforço em Washington para evitar, em 2013, a possível retaliação de produtos, de serviços e de direitos de propriedade intelectual dos Estados Unidos. A ideia é influenciar o incipiente debate no Congresso americano sobre a reforma da Lei Agrícola americana (Farm Bill), para impedir a ressurreição do pagamento direto ao produtor de algodão. Trata-se de um dos subsídios condenados pela Organização Mundial do Comércio na controvérsia vencida pelo Brasil em 2009. Ontem, o embaixador do Brasil em Genebra, Roberto Azevêdo, discutiu com advogados, representantes do setor algodoeiro e especialistas no Congresso sobre a questão. De imediato, o desafio será examinar a série de propostas de subsídios apresentadas pelo Conselho Nacional de Algodão ao Senado americano, o chamado plano Stax. O projeto foi acolhido pelos senadores como base para a reforma da Farm Bill. Azevêdo terá encontros formais com congressistas em abril. (O Estado de S.Paulo)