O julgamento sobre a legalidade da Lei Maria da Penha no Supremo Tribunal Federal (STF) foi marcado por uma controvérsia em relação à posição adotada pelo advogado do Senado. Alberto Cascais defendeu que a lei deve permanecer conforme aprovada na Casa Legislativa, delegando à mulher a iniciativa de denunciar seu agressor na Justiça. Presentes no STF, a ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Iriny Lopes, e a senadora Marta Suplicy (PT-SP) criticaram o entendimento do advogado. "O senhor não representou nem o pensamento médio dos senadores, o senhor representou a opinião pessoal do senhor", disse Iriny Lopes durante o intervalo do julgamento. A senadora Marta Suplicy também não poupou críticas ao advogado do Senado. "O que acabamos de presenciar foi um acinte, mandei um pedido para o Senado Federal investigar quem foi que mandou esse homem aqui, para defender justamente o contrário do que foi aprovado lá". (Agência Brasil)