A militante iraniana Mina Ahadi, que coordenou a campanha mundial em defesa de sua compatriota Sakineh Ashtiani, disse ontem, em São Paulo, ter achado "muito bom" a nova presidente brasileira, Dilma Rousseff, chamar de "uma barbárie" o ritual de apedrejamento em seu país. "Se pudesse, eu gostaria de encontrar a presidente, na minha ida a Brasília. Sabemos as duas que algo nos aproxima, pois ela combateu, apanhou, esteve presa e lutou contra o arbítrio", afirmou durante o 2º Forum Democracia e Liberdade, na Faap, região central de São Paulo. O evento marca o Dia Mundial da Liberdade e Imprensa. Convidada ilustre do encontro, Mina Ahadi tem na agenda um encontro, em Brasília, com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário. "Se tiver chance, vou pedir à presidente que faça ainda mais, tudo o que for possivel, para ajudar nossa luta pelo direito das mulheres no Irã", acrescentou.(O Estado de S.Paulo)