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IPCA-15 agita juros, mas comunicado do Copom é soberano

Na reta final da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado de juros teve uma tarde bem movimentada ontem. Depois de uma manhã travada, com reação morna à desaceleração do IPCA-15 de julho para 0,10%, no piso das estimativas, os investidores fizeram uma releitura mais pessimista do indicador do IBGE. O mercado passou a valorizar a alta dos núcleos do IPCA-15 em 12 meses (pela manhã focaram os núcleos mensais), o que fez crescer a aposta de que o comunicado da reunião do Copom sinalizaria para a continuidade do ciclo de aperto monetário "por um período suficientemente prolongado". Mas o estresse durou pouco e, na negociação estendida, prevaleceu o consenso de que o rumo dos juros seria determinado mesmo pelo comunicado pós-Copom. A cautela voltou a imperar e houve, no final das contas, uma devolução dos prêmios adicionados nos DIs, com retorno à estabilidade. Em nenhum momento foi abalada a convicção de que a Selic seria elevada em 0,25pp, para 12,50% ao ano, o que foi confirmado à noite pelo Banco Central. No curto comunicado, a autoridade monetária retirou do texto a expressão "por um período suficientemente prolongado". (O Estado de S.Paulo)