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Investimento em Infraestrutura

A cidade de São Paulo viveu um dia de trânsito caótico, ontem. A paralisação dos metroviários fez com que a metrópole registrasse um novo recorde de congestionamento, que chegou a 246 quilômetros. Apesar de assustadora, a situação pode se tornar corriqueira se não houver um planejamento eficiente dos investimentos feitos no setor de transportes. O total dos desembolsos feitos pela União, estados, municípios e empresas estatais em transportes rodoviário, ferroviário, hidroviário e aéreo aumentou 488% em oito anos. A soma saltou de R$ 2,5 bilhões em 2002 para R$ 15 bilhões em 2011, segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT). O problema é que a maior parte do dinheiro é direcionada para o setor rodoviário, que fica com 85,3% dos investimentos, seguido pelo setor ferroviário, 7,60%; aquaviário, 6,70% e aéreo, 0,40%. "A cidade é desenhada para o carro, quem não tem um automóvel se sente excluído", diz Ricardo Côrrea, urbanista e mestrando da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. (Brasil Econômico)