O investimento voltou a puxar a atividade econômica no primeiro trimestre, revertendo a composição menos saudável registrada no trimestre anterior, quando o consumo das famílias tinha avançado a um ritmo bem superior ao da formação bruta de capital fixo (FBCF). De nove analistas consultados pelo Valor, seis apostam numa expansão mais forte do investimento, amparado no crescimento expressivo do consumo doméstico de máquinas e equipamentos e em uma alta um pouco mais moderada da construção civil. As projeções mais positivas apontam para um crescimento de 3,5% a 4% no primeiro trimestre para o investimento em relação ao trimestre anterior, feito o ajuste sazonal, ritmo bem mais forte que o 0,7% do quarto trimestre de 2010 em relação ao terceiro, na mesma série. Há, porém, estimativas mais cautelosas, indicando um aumento da formação bruta inferior a 1%. Redução do crédito para empresas e retração no investimento público são os argumentos dos economistas que não esperam alta expressiva no primeiro trimestre.