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Interferência de Dilma será essencial para postergar mudanças

A interferência direta da presidente Dilma Rousseff, aos 45 minutos do segundo tempo, no imbróglio dos royalties do petróleo no Congresso deve ser fator determinante para que, quaisquer que sejam as mudanças, elas só saiam depois de 2012. A criação de uma Comissão Especial dos Royalties na Câmara (e suas várias sessões de discussão), que aconteceu após um telefonema de Dilma semana passada, foi o primeiro sinal de que o debate poderá se estender. Uma interpretação em curso é que, se o martelo for batido no ano que vem, os recursos a serem pagos aos não produtores só começariam a pingar nas contas das administrações estaduais e municipais a partir de 2013. O prejuízo dos produtores também seria empurrado para frente. Acredita-se que o desembolso tardio reduziria, durante as negociações, o apetite dos estados e municípios que hoje não têm receita de petróleo, porque os recursos só sairiam depois das eleições municipais de 2012. – Para entrar em vigor, o novo IPI para carros precisou de 90 dias. Os royalties não são imposto, mas também não podem mudar de uma hora para a outra – avalia o líder do PP no Senado, Francisco Dornelles (RJ). (O Globo)