O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pouco tem frequentado o Instituto Lula desde outubro, quando teve diagnosticado um câncer, mas a articulação política mantém-se intensa no que tornou-se uma espécie de PT paralelo. No comando do instituto, Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae, diz que a preocupação agora é arrecadar R$ 70 milhões entre empresários para manter a entidade, contratar mais 8 funcionários – hoje são 20 – e tirá-la do sobrado do bairro do Ipiranga. Lula disputará financiadores com quem concorrer na eleição municipal. Okamotto não diz quanto arrecadou para o instituto em 2011. Informa apenas que foi "um pouco mais do que o suficiente" para cobrir as despesas, estimadas em R$ 2 milhões. No instituto, há poucos projetos em andamento para a áfrica e América Latina, apesar de esse ter sido o mote da sua criação. (Valor Econômico)