O índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve ligeira elevação na primeira semana de março, ao atingir 0,41%, um aumento de 0,17 ponto percentual em relação à taxa apurada na pesquisa anterior. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o resultado foi influenciado, principalmente, pelo grupo alimentação, com 0,31% ante -0,02%. Entre os itens que ficaram mais caros estão hortaliças e legumes (de -4,32% para -1,46%), frutas (de 3,44% para 5,2%) e aves e ovos (de -0,77% para 0,26%).
Ocorreram aumentos em índice acima da pesquisa anterior nos grupos: habitação (de 0,53% para 0,7%), com destaque para contratação de empregados domésticos (de 1,81% para 2,85%); educação, leitura e recreação (de 0,03% para 0,26%), com maior impacto vindo de ingressos para shows musicais (de -1,27% para -0,83%); vestuário (de 0,02% para 0,23%); transportes (de 0,31% para 0,39%), com influência da gasolina (de -0,54% para -0,43%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,49%). Nesse último grupo, a alta foi puxada pela correção dos preços de medicamentos (de 0,12% para 0,21%).
Em comunicação , o IPC indicou queda de 0,02% ante 0,04%, sob o efeito da diminuição na tarifa de telefone residencial (de 0,03% para -0,23%). Em despesas diversas, o ritmo de alta caiu de 0,16% para 0,12%, com destaque para a prestação de serviços dos cartórios (de 0,69% para 0,33%). (Agência Brasil)