O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 2,7% em 2011, primeiro ano do governo da presidente Dilma Rousseff, caindo a quase um terço dos 7,5% de 2010, último ano de Luiz Inácio Lula da Silva. No quarto trimestre, o PIB cresceu apenas 0,3% (ante o trimestre anterior, na série que desconta as variações sazonais). Porém, analistas apontaram uma retomada da demanda doméstica – a soma do consumo das famílias, dos investimentos e dos gastos do governo. O resultado de 2011 desapontou e o governo, que almeja um crescimento anual de 5%, já acena com medidas para acelerar a economia. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, há vários estímulos em ação, como a queda dos juros, e "haverá uma ação mais forte do governo para que o crescimento se realize". (leia mais nas páginas B5 e B6). O fraco PIB de 2011 está ligado à alta do juro básico (revertida em agosto) e às medidas de contenção de crédito, para segurar a inflação, que mesmo assim bateu no teto de 6,5% da meta. A crise externa também freou a economia em 2011.
(O Estado de S.Paulo)