Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies.
We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.
The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ...
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
No cookies to display.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
No cookies to display.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
No cookies to display.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
No cookies to display.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.
No cookies to display.
A aprovação no Senado, por unanimidade, do desconto nas dívidas de estados e municípios com a União é uma grande mudança na regulação financeira com forte impacto sobre a área fiscal. Abre espaço para governadores e prefeitos contratarem novas dívidas, ampliarem investimentos seus investimentos e respirarem politicamente. Principalmente para os governadores recém eleitos.
Depois de 14 anos, o texto derruba princípio de ouro da Lei de Responsabilidade Fiscal que proíbe o refinanciamento das dívidas dos executivos regionais com a União. Essa regra havia posto fim a sucessivas crises de descontrole orçamentário no passado, cuja consequência foi a quebra de várias administrações. O problema foi o preço político, altíssimo, imposto pelos tucanos. Hoje a fatura chegou à mesa de Dilma. Uma escolha difícil para a presidente: o conflito político ou o risco econômico?
Ministro da Fazenda Guido Mantega encorajou a aprovação da mudança do indexador das dívidas, mas o clima no Palácio do Planalto é outro, segundo a Folha de S. Paulo. Assessores da presidente raciocinam que a proposta aprovada é a antítese do sinal que Dilma quer dar ao mercado: o de que vai retomar o caminho da austeridade fiscal.
O mercado não receberá bem a retroatividade, pois isso implicará no Tesouro deixar de receber cerca de R$ 400 bilhões, uma bela receita no momento em que, pela primeira em muitos anos o governo não cumpre a meta de superávit primário. Com a retroatividade, a dívida da prefeitura de São Paulo, comandada pelo petista Fernando Haddad, cai de R$ 54 bilhões para R$ 30 bilhões, um senhor desconto.