A estreia do ministro da Educação, Fernando Haddad, na disputa pela vaga de candidato do PT à prefeitura de São Paulo mostrou que ele terá que passar por um aprendizado intensivo para ganhar traquejo político, segundo militantes que o viram neste fim de semana nas caravanas do partido na periferia de São Paulo. Repete-se, assim, a situação ocorrida com a presidente Dilma Rousseff, também apontada, na campanha de 2010, como muito técnica e com pouca experiência política. Assim como Dilma, Haddad conta com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O próprio ministro declarou ontem, em uma autoavaliação, que este é um momento de "calibragem". Mas avaliou que o PT tem mais chances de vencer a eleição com um "nome novo". – Não precisa ser o meu, mas com nome novo e proposta mais arejada podemos ganhar. O PT iniciou, na sexta-feira, uma série de 36 encontros para escolher quem será o candidato a prefeito dentre cinco pré-candidatos – Haddad, a senadora Marta Suplicy, o senador Eduardo Suplicy e os deputados Jilmar Tatto e Carlos Zarattini. (O Globo)