O governo pretende acabar com os superpoderes da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional (COI) na definição de gastos das obras para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Pela medida provisória que cria as regras especiais de licitação para obras dos dois eventos, o chamado Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), os organismos internacionais ficarão acima da atual Lei de Licitações e poderão exigir a qualquer momento reajustes no valor dos contratos das obras – os chamados aditivos. Nem os governos federal, estadual ou municipal brasileiros nem as empresas responsáveis pelas obras terão essa força. O relator da proposta, deputado José Guimarães (PT-CE), anunciou que pretende deixar a Fifa e o COI sujeitos à Lei de Licitações, quando forem propor os aditivos. (O Estado de S.Paulo)