Depois da decisão do Banco Central de começar a reduzir de forma agressiva a taxa de juros, a pressão se volta agora para o Tesouro Nacional. A orientação da equipe econômica é acelerar o processo de redução do volume de títulos da dívida pública interna atrelados à taxa básica de juros, a Selic. A avaliação é de que o momento de dar um "passo definitivo" nessa direção chegou agora com o início do processo de flexibilização monetária. O governo está disposto a pagar um custo maior para trocar os papéis com correção vinculada à Selic, as LFTs, por títulos prefixados e atrelados à inflação. Como esses papéis têm maior risco, os investidores cobram um prêmio para comprá-los. Já o papel atrelado à Selic é considerado um ativo financeiro livre de risco. (O Estado de S.Paulo)