Ciente de que não conseguirá fazer uma reforma tributária completa, o governo está se preparando para negociar acordos com os estados e fazer ajustes pontuais na legislação que minimizem os efeitos da guerra fiscal no país. Segundo assessores da presidente Dilma Rousseff, a ideia é trabalhar em duas frentes: uma para tentar reduzir mais diretamente a carga de impostos de setores importantes para o crescimento da economia – como energia e transporte – e outra para acabar com incentivos desleais concedidos por governos estaduais para atrair novos negócios. – Se conseguirmos avançar de fato nessas áreas ao fim de quatro anos, já ficaremos satisfeitos – disse um técnico.